Renda Extra em 2020. O que é e como ter a sua

Empreendedorismo

Renda extra: o que fazer em 2020

Leandro Mantelli
Escrito por Leandro Mantelli
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As possibilidades de renda extra só têm aumentado nos últimos anos e se tornado mais necessárias ultimamente. 

renda extra

Com a alta taxa de desemprego e informalidade, cada vez mais pessoas têm buscado outras opções de complementação de renda e, em muitos casos, até mesmo substituição da renda principal pela extra ao longo do tempo.

Por isso, hoje discutimos o que é renda extra e 5 motivos para buscar uma em 2020.

Se você tem sido atingido(a) pela pandemia do Coronavírus ou só quer uma complementação da renda principal para ter um maior sossego financeiro, esse artigo vai lhe ajudar a entender porque a renda extra pode ser uma solução.

Acompanhe a leitura e saiba como sair do aperto 😉

O que é renda extra?

A renda extra é composta pelo montante de dinheiro gerado através de atividades que não constituem a sua principal fonte de renda. 

A principal fonte de renda é o que, geralmente, nos dá a garantia de pagamento dos gastos fixos mensais. Idealmente, ela deveria prover uma porcentagem para gastos variáveis e investimentos também, mas não é comum que isso aconteça.

Isso acontece principalmente porque a maior parte da população não tem educação financeira e não consegue administrar os ganhos mensais – muitas vezes tendo mais despesas do que receitas. 

Desta forma, muitas pessoas acabam recorrendo à prestação de serviços como atividade secundária para conseguir cobrir os gastos mensais. Mas não se engane! Até mesmo pessoas com total controle da vida financeira procuram oportunidades de renda extra.

Sabe por quê? Quanto mais se ganha, mais se pode investir e mais tranquilo se fica em relação à saúde financeira. Assim, essas pessoas conseguem se manter estáveis por mais tempo em meio a um período de crise, por exemplo.

Por isso, o ideal é que se use a renda extra para regularizar a vida financeira em um primeiro momento e, posteriormente, construir a segurança para momentos ruins. 

Motivos para ter fontes de renda extra

Os motivos para ter fontes de renda extra podem variar de acordo com cada pessoa ou família. Mas há alguns que sempre são citados por especialistas em investimentos. Veja só:

Regularização da vida financeira

Este é o principal motivo para grande parte das pessoas que começam a buscar fontes de renda extra. Geralmente, essas pessoas possuem mais gastos do que as receitas mensais conseguem suprir e, por isso, necessitam ganhar mais dinheiro. 

Como nem sempre é possível ganhar promoções e aumentos de salário no atual emprego, buscam outras formas de complementar o salário enquanto mantêm a fonte principal de renda.

Nestes casos é importante prezar pelo emprego principal, já que o desligamento desse pode causar um agravamento da situação financeira pessoal ou familiar. 

Para conseguir regularizar as dívidas existem algumas formas que podem ser consideradas, mas o mais indicado é que nesse momento se contacte a instituição onde o saldo é devido para renegociar o valor da dívida. 

Nem sempre a pressa de pagar as dívidas é boa, já que muitas vezes os juros cobrados por bancos e instituições financeiras são muito altos e até mesmo abusivos. 

Usar a velha (mas boa) tática do “eu tenho ‘tanto’ para pagar agora” pode funcionar em muitos casos. Além disso, é importante considerar que as instituições já costumam oferecer um bom desconto para refinanciamento da dívida, então o desconto costuma ser melhor para a quitação.

Negocie, pechinche, insista até conseguir o maior desconto possível: essa é a chave de ouro. Por isso, paciência é fundamental nesse processo, já que às vezes leva algumas semanas para conseguir uma boa negociação. 

Reserva de emergência

homenzinho poupando dinheiro
é muito importante ter uma reserva financeira

A reserva de emergência é o principal planejamento que deve ser feito assim que se regulariza a vida financeira. Isso porque é ela que vai dar a segurança nos momentos de crise. 

Ela é baseada no valor dos gastos fixos mensais + os gastos variáveis (se excluem os valores de investimentos). 

Vamos supor que uma pessoa tem como receita um salário mínimo (R$1.045 – base de 2020) e segue a indicação de controle de renda: 50% para gastos fixos, 30% para gastos variáveis e 20% para investimentos.

Essa pessoa deveria ter até R$522,50 como gastos fixos e R$313,50 de gastos variáveis, somando R$836 de gastos mensais. Os R$209 que sobram do salário são para investimentos e por isso não são considerados para a reserva de emergência.

Antes da pandemia do Coronavírus (Covid-19 causado pelo vírus SARS-Cov-2) se considerava que a reserva de emergência deveria ser composta por um valor que representasse 6 meses desses gastos mensais.

Mas como a pandemia nos mostrou um novo cenário onde uma crise financeira pode durar mais de 6 meses, agora tem-se em consideração uma reserva de emergência para 12 meses. 

Assim, essa pessoa que consideramos deveria ter uma reserva de emergência com pelo menos R$10.032, já que seus gastos mensais equivalem a R$836. 

É só depois de uma reserva se emergência montada que se deve começar a pensar em investir os 20% da renda principal 😉

Planos particulares ou familiares

Nos arriscamos a dizer que não existe uma pessoa adulta sequer que não tenha pelo menos 1 plano que deseja realizar. Nós vivemos ou pelo que queremos realizar ou pelo prazer de desfrutar o que realizamos. Somos seres que precisam de conquistas.

Por isso, estamos sempre em busca de mais, e com o advento da globalização isso se tornou uma característica ainda mais forte na nossa sociedade. Queremos expandir nossos conhecimentos e experiências para além da necessidade do local onde vivemos.

Assim, é muito importante tomar cuidados para não acabar entrando numa fria, já que muitas vezes os custos desses prazeres excedem o limite do que podemos pagar.

O ideal é que planos e desejos particulares ou familiares só sejam concretizados quando a reserva de emergência esteja completa. Claro que isso não inclui o que é realmente necessário. 

Muitas vezes necessitamos fazer um investimento porque é uma necessidade real ou algo que pode nos trazer ainda mais dinheiro. 

A Nathalia Arcuri (especialista em investimentos), dona do canal Me Poupe no YouTube costuma dar ótimas dicas em seus vídeos.

Ela diz que nunca se deve parcelar algo que não nos traga mais dinheiro ou economia, e em hipótese alguma o parcelamento pode ter juros. Veja os exemplos: 

A geladeira nos ajuda a economizar dinheiro, pois os alimentos duram mais tempo e pode ser usada para estocar a alimentação do mês, fazendo com que os gastos com restaurantes e deliverys diminuam ou não existam. Como nos gera economia, a geladeira pode ser parcelada sem juros.

Um computador necessário para fazer home office nos traz mais dinheiro, então também pode ser parcelado, mas sem juros. 

Já roupas, comidas e viagens pessoais, por exemplo, são coisas que não trazem mais dinheiro, então devem ser pagos sempre à vista. 

Em casos de urgência ou emergência é normal que essa lógica seja quebrada, mas é importante tê-la em mente e segui-la sempre que possível.

Nesses casos, a renda extra é uma ótima aliada na hora do planejamento de desejos pessoais ou familiares. Como ela não faz parte da renda principal, pode ser utilizada para suprir essas vontades. 

Você pode planejar a viagem dos seus sonhos, ou a compra do eletrônico que tanto quer e alcançar isso através dos esforços que teve para conseguir isso sem comprometer sua renda principal.

Investimentos (renda passiva)

Quando a situação financeira está organizada, o ideal é reservar 20% da renda principal para investimentos. E nesse momento, ter um aumento de renda só pode ser ainda mais benéfico. 

Um investimento (renda passiva) é aquilo que nos devolve um retorno financeiro, e esse retorno não significa economia, mas sim ganhar mais dinheiro. Ou seja, investimento é quando o dinheiro trabalha sozinho e ganha mais dinheiro.

Já a renda ativa é aquela que ganhamos através do nosso trabalho direto: o salário mensal e pagamentos por serviços, por exemplo. 

Parece confuso? E é um pouquinho mesmo, mas descomplicar é fácil. Sabe o dinheiro que está parado na poupança rendendo mais dinheiro? Isso é um investimento, pois quem faz mais dinheiro é ele mesmo e não mais o seu esforço de trabalho.

Se a poupança é o melhor investimento e se tem ganho real frente à inflação, isso são outros quinhentos. Existem inúmeras formas de investir: umas rendem mais e outras menos; umas batem a inflação e outras não. Mas a Nathalia Arcuri ensina tudo sobre eles.

A nossa questão é: renda extra pode nos ajudar a ganhar ainda mais dinheiro reduzindo nosso esforço de trabalho ao médio e longo prazo. No curto prazo, trabalhamos um pouquinho mais, mas no futuro o cenário muda.

Saúde mental

Uma vida financeira bem organizada é sinônimo de sossego. Claro que existem outros fatores que podem dificultar nossa saúde mental, mas não ter preocupação com dívidas reduz muito os estresses do dia a dia.

Através do sossego financeiro conseguimos aproveitar muito melhor os momentos mais prazerosos dos nossos dias e traçar novos planos para serem alcançados. 

Por isso, ter fontes de renda extra é fundamental para aquelas pessoas que têm a renda principal comprometida e não conseguem se estabilizar financeiramente.

Perceba que esses motivos funcionam como uma escada na vida financeira. A saúde mental faz parte de todo o processo, mas os 4 outros motivos precisam ser adequados, de preferência, nessa ordem de prioridades.

Saltar esses degraus e chegar nos investimentos antes mesmos de ter uma reserva de emergência pode representar uma crise profunda no futuro. 

Nas dicas das próximas semanas vamos explicar quando a reserva de emergência é mais importante do que o pagamento das dívidas e vice-versa. 

Fique atento(a) para receber todas as dicas 😉

Como ter uma fonte extra de renda?

Geralmente, você precisa ter algum conhecimento diferenciado para conseguir uma fonte de renda extra. Mas não se assuste! Ninguém precisa ser o novo Einstein. 

Um “conhecimento diferenciado” é só alguma coisa que você saiba fazer muito bem e que esteja disposto a compartilhar. O dinheiro é ganho através do que é esse conhecimento.

Se você transforma ele em produto físico tipo comida e bijuterias, por exemplo, pode vendê-los, mas se é o caso de algo mais subjetivo tipo conhecimento em línguas estrangeiras, uma disciplina em particular ou alguma ferramenta e plataforma, pode vendê-los através de cursos e e-books. 

Se você quiser se aprofundar mais sobre como dominar esse “conhecimento diferenciado” e transformá-lo em um verdadeiro empreendimento digital, leia o review que eu fiz sobre o curso Fórmula Negócio Online.

Nem sempre a transformação de um conhecimento específico é necessária para ter uma fonte de renda extra. Às vezes, você só precisa entender como um negócio funciona e começar a praticá-lo.

Revender roupas e acessórios é um exemplo desse tipo de negócio. E até mesmo fazer a famosa venda de garagem. No Brasil esse termo não é comum porque a prática também não é.

Mas nos Estados Unidos, por exemplo, é muito comum que as pessoas revendam seus pertences pessoais que já não usam mais. Geralmente eles usam seus jardins e garagens para fazer essas vendas, mas o importante aqui é o conceito e não o lugar de venda.

Já existem diversos sites onde você pode vender esses pertences que já não deseja: Enjoei e Mercado Livre são só duas opções para sermos breves.

E além dessas formas, existe também o marketing de afiliados que paga uma comissão sobre as suas vendas de um produto terceiro. Algumas plataformas como Hotmart, Monetizze, Lomadee e Méliuz oferecem esse tipo de afiliação.

Saia do aperto!

Ter pelo menos uma fonte de renda extra é suficiente para conseguir colocar o planejamento financeiro em dia e não ficar totalmente dependente do seu emprego atual. 

Alguns especialistas recomendam que se tenha mais de uma fonte extra, mas claro que, em muitos casos, isso envolve a renda passiva dos investimentos. 

De todo modo, é sempre válido ter quantas fontes forem necessárias, mas nunca esqueça de priorizar sua saúde mental. Ter fontes de renda extra não significa trabalhar de sol a sol e não ter tempo para aproveitar o dia e a família.

Tudo precisa ser moderado, inclusive o trabalho. Com uma saúde mental abalada, o trabalho não rende de forma positiva e pode-se acabar perdendo ambas as fontes de renda.

Por isso, se você decidir buscar uma nova fonte de renda, tenha em mente o que consegue fazer, o tempo que tem para dedicar a essa atividade e um planejamento do que deseja alcançar com ela.

Quer saber como cada plataforma de marketing de afiliados funciona e garantir uma boa fonte de renda extra? Aqui você vai saber tudo isso!

Acompanhe nosso blog nas próximas semanas e garanta as melhores dicas!

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3 Replies to “Renda extra: o que fazer em 2020”

João Alves de Araujo

Oi, Leandro. Esse seu artigo sobre Renda Extra poderia ser um pouco mais completo. Não me entenda mal, ele é bom. Mas eu gostaria de exemplos mais práticos e alguns passo-a-passo. Acha que é possível?

Leandro Mantelli

É possível sim. E agradeço demais seu feedback. Vou atualizar esse artigo e te aviso!

Nanda

Esse artigo sobre renda extra está muito bom. Me ajudou muito. Já estou inscrita em seu canal para te acompanhar.